Finalmente terminei de ler parte das minhas obrigações...rsrsrs
estou indo, se tudo der certo, e se Deus quiser, ao IPL,
Instituto de Preparação de Líderes da Aliança Bíblica Universitária do Brasil... =P
eita.. nome grande..rsrsrsrs
então decidi colocar minha resenha, do que tenho aprendido esses dias, aqui no meu blog que faz um tempão que não abro..rsrsrs
Esse livro em especial, é como se estivesse com o ar preso, prendendo a respiração, e de repente alguem me grita, ufaaa... podemos respirar agora, é .. o amor de Deus é tão incondicional e eu não imaginava o tamanho, a verdade é que nao conseguirei calcular nunca o tamanho da graça de Deus, onde insistimos em permanecer no desalento do orgulho-próprio, ou de tentar agradar a Deus de alguma forma
Outra vez Deus me ensina a confiar nele... (nunca paro de aprender sobre isso)
O livro de Brennan Manning foi escrito para pessoas inúteis, defeituosas, mendigas, ou que se torna uma depois de perceberam que suas justiças não são mais do que trapos de imundices, e percebem que são maltrapilhas. É para pessoas de coragem que enxergam a sua natureza pecaminosa e admite-a. O livro nos resume a busca da humildade e o reconhecimento e a aceitação da graça.
Chamou-me bastante a atenção a forma descrita no livro, de como nos encontramos em ansiedade, na busca contínua de impressionar a Deus com nossas obras ou méritos pessoais, buscando a espiritualidade rigorosa, sem erros, a perfeição, quando não podemos encontrar em nós mesmos, tornando a palavra “graça” bastante banal, não lembrando das palavras de Jesus: “não vim para os sãos mas para os doentes”, nos enquadrando no perfil dos supermans. É verdade também que a busca não estar apenas para impressionar a Deus, mas a homens, provavelmente na esperanças de ser aceito, ou por causa do orgulho próprio, vivendo inconscientemente na hipocrisia do homem perfeito.
O livro também explora a grandeza de Deus, e o seu amor extravagante para com os maltrapilhos, revelando a grandiosidade da sua graça. Aprendemos que Deus não é um deus de barganhas, de “eu faço e ele cumpre”, mas um Deus de misericórdia e compaixão com aqueles homens mais imperdoáveis e repugnantes que conhecemos, e parecem não ter solução. O Amor de Deus constrange a todos, e ele convida-nos a partilhar dessa graça extravagante, contando aos outros maltrapilhos “onde encontramos o pão”.
A tormenta de viver uma vida certa e controlável, santa, ou uma vida de “ideais morais” nos fazem serem pessoas insensatas, religiosas demais, onde na verdade os nossos esforços não nos levam a vida que queremos, ou que deveria ser, nos tornando pessoas de difícil convivência, sempre fingindo acreditar que somos pecadores, acreditando fingidamente que fomos perdoados, nos levando a uma vida falsa, e depois de tantos erros e ao se encontrar com o desespero, e o anseio pela liberdade do medo, percebemos que deveríamos ser um pouco mais honestos, encontramo-nos com a única coisa em que devíamos nos apegar, ao amor de Deus e a sua misericórdia, que nos aperfeiçoa através de uma entrega ao seu Filho, que foi sacrifício perfeito, e tira todo o medo.
A percepção das menores coisas também me chamou muito a atenção, o pedido do assombro, é singular, deparar-se com pequenas coisas, atos, surpreender-se com o novo e o obvio, são características de maltrapilhos, do ato de valorizar as coisas mais belas e as mais previsíveis que nos acontecem, quanto mais ainda ao assombro da graça.
O convite da Graça, a boa nova, é constante em nossas vidas, é preciso ter fôlego, deveremos estar sempre dispostos a confiar, a se entregar novamente, a se arrepender, ser sempre humilde para reconhecer os erros, “real o bastante para que os outros vejam o quanto somos falsos”, estar pronto para o fracasso novamente, reconhecer constantemente a graça de Deus, não temos nada a perder se já temos tudo perdido!
Descansar no amor de Deus, relaxar na presença dEle, “ser tomado por uma grande afeição”, dependência radical e entrega confiante, deve ser uma constante na vida cristã,.
O cumprir, o estar apreensivo por fazer as coisas certas, e estar na linha, realmente são um das minhas preocupações, mas impactante foi a leitura para mim e sempre estarei aprendendo e lembrando do ser a maltrapilha que sou, aprendi mais uma vez, que não podemos fazer nada para merecer o amor perfeito, o Amor do nosso abba. Nada podemos acrescentar a nós mesmo para sermos aceitos. Aprendo a cada dia apenas confiar no seu amor e aceita-lo e compartilhar dessa boa nova aos meus amigos maltrapilhos. Devemos refresca a memória a todo o momento, do verdadeiro maltrapilho que somos, e devemos lembrar de Deus como o abba, o papai, pois a familiaridade não exclui o respeito. Nós nascemos quebrados porém, o amor, a graça de Deus é o único que nos cola.
Tályta Henya